A inovação em sala de aula, com novos métodos e usos de novas tecnologias, foi o foco da palestra do professor Marcelo Veras, no IX Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão do UniCEUB.
O palestrante iniciou com uma visão pessimista do atual modelo de ensino, que segundo ele, está "completamente falido". Entre as gerações há uma "guerra fria", que prejudica o processo educativo, bem como a relação entre professores e estudantes no século XXI. A tônica do debate foi dada com as sugestões para reinvetar o espaço de sala aula.
O professor Veras, engenheiro com larga experiência na área comercial tecnológica, apontou 25 métodos de ensino, entre inovadores e releituras, para tornar o aprendizado mais profícuo. O principal desafio, de acordo com ele, é a instituição educacional entender a cabeça do estudante e utilizar as novas tecnologias para dar mais qualidade ao ensino.
"A relação professor e estudante não pode mais ser baseada na autoridade; o aluno quer ser tratado de forma individualizada e precisa ser convencido", disse. Além disso, os alunos geração Y, os do século XXI, são mais ativos, com mais velocidade e ritmo. Esta geração é também multi task e com baixa tolerância a falta de prazer.
Para José Pereira, diretor da FATECS e um dos organizadores da palestra, sublinha que os professores não podem ser "reféns" da tecnologia. "A tecnologia de informação deve ser encarada como sinônimo de competição. Como um meio, um instrumento de ensino e não o fim".
Toda a palestra foi baseada no livro "inovação em sala de aula e métodos de ensino superior para nativos digitais", elaborado através de uma pesquisa qualitativa com alunos de graduação. De acordo com o livro, os estudantes da geração Y têm quatro caracteristicas: exposição, competição, participação e colaboração. Para Veras, o estudante de hoje é "altamente" competitivo e "gosta" de exposição, marcas das redes digitais que estão inseridas na geração Y.
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