Especialistas garantem que poder de decisão é fundamental para alcançar objetivos

Não bastar ter vontade para alcançar objetivos. E mais: é preciso decidir que metas traçar e aonde se pretende chegar. Quem afirma é a consultora e coach, Adriana Marques, em entrevista. Ela diz que para alcançar o objetivo tão desejado, é preciso realizar o passo-a-passo para prever resultados e buscar os recursos necessários para atingir as metas.
Assista a entrevista completa

Vida pessoal e profissional

É comum as pessoas acreditarem que, ao se traçar metas, o âmbito profissional está em primeiro lugar. Mas a coach Adriana Marques alerta que as pessoas devem traçar metas em, pelo menos, quatro áreas da vida. “A área pessoal é a que oferece base e consistência à vida das pessoas, e por isso é a mais importante quando se pensa em atingir objetivos”, diz Adriana Marques.
Não menos importantes, o âmbito profissional, os relacionamentos e a qualidade de vida, são as outras áreas em que as pessoas devem também se dedicar e buscar resultados.
A aluna de Letras, Rafaela Alves, acredita que a área profissional continua sendo a mais importante e mais difícil para alcançar os objetivos. Para ela, a maior realização a ser conquistada é passar em um concurso de taquígrafo, seu sonho desde criança. Além disso, Rafaela destaca que ninguém vive sem estudo, portanto pretende fazer intercâmbios e falar mais de quatro línguas fluentemente.
Características brasileiras

Os brasileiros não são as pessoas que mais traçam metas no mundo. Segundo Adriana Marques, os brasileiros vivem muito bem e não se preocupam em sair da zona de conforto em que estão. 

Além do famoso jeitinho, o povo brasileiro é caloroso, cordial e amigável e isso faz com que estejam sempre de bem com a vida e com os outros. Essas características são os principais motivos para os brasileiros não pensarem em traçar metas na vida.
Para a estudante de Jornalismo da UnB, Ingridy Peixoto, que mora sozinha em Brasília, no momento, a principal meta que ela pretende atingir é ser independente e garantir um emprego estável que lhe possibilite viajar pelo mundo inteiro, quando quiser.

Variáveis fundamentais

A consultora e coach, Adriana Marques, destaca três fatores essenciais quando se quer atingir um objetivo. É preciso que, além de estabelecer um prazo para alcançar essa meta, a pessoa tenha regras fundamentais para caminhar em direção ao objetivo.

Outro fator importante destacado pela consultora é a satisfação pessoal. As pessoas não devem pensar em satisfazer os pais ou amigos ao traçar metas. O objetivo da sua vida deve ter um significado pessoal para você, e não para os outros.

Por Gabriela Echenique - Jornal Esquina On-line
 

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Brasilienses que moram nas satélites gastam tempo excessivo no trânsito

 
Percurso Brasília/ Gama em horário de pico. Foto de Noa Abe.
 
Brasília. A cidade que foi sonhada e planejada cresceu (veja pesquisa do Ipea) e hoje já sofre com os mesmos problemas enfrentados por antigas metrópoles brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo. Um deles é o transporte urbano.
 
A quantidade de carros nas ruas – em média, 37 para cada 100 pessoas – e as grandes distâncias dos percursos entre residência e trabalho fazem com que grande parte da população gaste tempo excessivo no trânsito. Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o tempo de deslocamento casa-trabalho no Brasil revela que, por ser a sede do governo federal, o Distrito Federal é um caso particular. Segundo o estudo, isso explica em parte por que o DF possui os níveis mais elevados de PIB per capita e de taxa de motorização.
 
Entretanto, para muitos brasilienses, Brasília é apenas o local de trabalho. Embora existam muitas oportunidades de emprego, sobretudo em órgãos públicos, a renda da massa de trabalhadores não é compatível com o alto padrão de vida em Brasília. Os imóveis são de altíssimo custo (confira matéria da Exame ).

 Com isso, morar em cidades satélites, que, em contrapartida, não oferecem a mesma estrutura (algumas não tem estrutura alguma) e as mesmas oportunidades, é a alternativa. É um grande paradoxo.
 
Estresse

 

Trânsito na Esplanada dos Ministérios. Foto de Noa Abe.
 
O agente de segurança judiciária Paulo Lustosa considera que o tempo gasto no percurso entre casa e trabalho afeta consideravelmente a qualidade de vida dele, pois gera estresse, desgaste e ainda compromete o descanso e o tempo disponível para a família. Ele mora no Valparaíso (em média, 43 km de BSB) e chega a gastar duas horas por dia no trânsito, isso porque utiliza o carro próprio ou o transporte disponibilizado pelo Tribunal.
 
“Gostaria de vir de carro para o trabalho, porque, pelo menos, viria sentada”, disse a atendente comercial Aline Fiungo, que mora na Santa Maria (em média, 34 km de BSB). Para chegar à empresa onde trabalha (na Asa Norte) às 8h, ela sai de casa antes das 6h e, às vezes, ainda chega depois do horário.

 
Transporte público
 

Ao contrário de Aline, há quem prefira usar o transporte público. O servidor público Alisson Bruno Dias, que mora no Gama (em média, 30 km de BSB), gosta de ler enquanto está no caminho para o trabalho. “Sou totalmente a favor do transporte público. Atualmente, considero um sacrifício devido à qualidade do serviço prestado. Mas, ainda assim, a opção pelo transporte público beneficiaria a todos, com a diminuição do tráfego. Creio que este ano o serviço melhorará com as novas empresas, regras e ônibus”, afirmou.
 
O advogado Tiago Dias costuma usar o metrô pra evitar os engarrafamentos. Morador de Águas Claras (18 km de BSB), Tiago já pensou em morar perto do trabalho, mas mudou de ideia. “Cheguei à conclusão de que haveria perda da qualidade de vida, uma vez que as habitações da área central de Brasília são pequenas e desprovidas de infraestrutura (piscina, churrasqueira, playground, grandes salões de festas etc.), geralmente encontradas em novos condomínios, como, por exemplo, em Águas Claras”, comentou.
 
Quem não trabalha, também sofre com os problemas do trânsito. João Marcos Sales estuda na Universidade de Brasília, mas mora no Gama. Ele leva entre uma hora e meia e uma hora e quarenta e cinco minutos para chegar à UnB. “Utilizo o ônibus porque é o transporte mais barato para mim, além do mais porque tenho direito ao passe livre estudantil”, afirmou. Para ele, o tempo gasto no ônibus é perdido. “Posso até estudar e ler algum livro no ônibus, mas não é um estudo de qualidade”.

Por Noa Abe - Jornal Esquina On-line
 

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Distrito Federal possui o 8º maior índice de homicídios de mulheres no Brasil, aponta estudo


O Mapa da Violência 2012, divulgado pelo Instituto Sangari e de autoria de Julio Jacobo Waiselfisz, coloca o distrito Federal como o 8º mais violento para as mulheres no país. Segundo os últimos dados, relativos a 2010, foram 78 assassinatos, o que correspondeu a uma taxa de 5,8 homicídios para cada 100 mil mulheres.Veja a pesquisa

A publicação mostra que o estado do Piauí é o que apresenta menor índice de violência contra a mulher, 2,5 a cada 100 mil e o Espírito Santo, número 1 no ranking, apresenta uma taxa de homicídios de 9,6 mulheres para o mesmo universo. Se nos estados a média em 2010 foi de 4,4 homicídios para 100 mil mulheres, nas capitais ela foi ainda maior, 5,1, sendo as mais elevadas em Vitória, João Pessoa, Maceió e Curitiba, que apresentaram níveis acima dos 10 homicídios para cada 100 mil mulheres no mesmo ano.

Entre 1980 e 2010 foram assassinadas no Brasil mais de 92 mil mulheres, sendo 43,7 mil só na última década. A taxa aumentou 230% nesse período, passando de 1.353 em 1980 para 4.465 em 2010.

Psicóloga explica tipos de agressão

A utilização de objetos cortantes, penetrantes, contundentes e a sufocação são os meios mais expressivos quando se trata de violência contra a mulher, o que pode indicar maior incidência de violência passional.
As armas de fogo ainda são o principal instrumento de homicídio no país, mas quando se trata de homicídios femininos, elas representam pouco menos da metade, enquanto nos masculinos representam 3/4. Ainda fazendo um comparativo entre homicídios do sexo masculino e feminino, pode-se observar que a taxa de morte por meio de violência doméstica é muito mais alta quando se trata de mulheres. Apenas 14,3% dos homens apresentam incidentes desse tipo, já a taxa de mulheres violentadas e mortas dentro da residência é de 41%.

Os dados base da pesquisa realizada por Julio Jacobo Waiselfisz foram obtidos através do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) e foram publicados na obra intitulada Mapa da Violência 2012.

Por Marina Nascimento - Jornal Esquina on-line

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Psicóloga alerta para os variados tipos de violência contra mulheres


A violência contra a mulher pode apresentar diferentes características e tipos. A humilhação, a agressão física, como o espancamento e a tentativa ou o ato de estupro, estão entre as características das atitudes violentas contra mulheres. Essa violência pode ser de ordem psicológica, física, moral ou de patrimônio como explica a psicóloga Ciomara Schneider em entrevista. Assista aqui

DF: oitavo em assassinatos de mulheres

Em 2006, foi instaurada a lei 11.340, conhecida como Maria da Penha. Antes do surgimento dessa lei, muitas vítimas não faziam denúncias, pois eram elas que deveriam levar a intimação até o agressor, o que acabava por intimidar as mulheres.

Hoje, com a lei Maria da Penha, as mulheres têm o respaldo legal para fazerem suas denúncias sem medo. Para recorrer à lei, a mulher precisa de testemunhas e provas da agressão. A psicóloga ainda lembra que além do respaldo legal, existem também os grupos de apoio a mulheres vítimas de violência aos quais as vítimas podem recorrer.

A lei Maria da Penha se aplica a qualquer pessoa em situação de fragilidade em uma relação conjugal, portanto, homens e homossexuais também podem recorrer a ela em caso de necessidade.
Para fazer uma denúncia, a vítima deve entrar em contato com o número 180.

Por Marina Nascimento - Jornal Esquina on-line
Entrevista - Mariana Gonçalves

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