A delegacia de polícia da Asa Norte (a 2ªDP) soma uma média de treze mil ocorrências, sendo pelo menos oito mil criminais. “É um pronto socorro das atividades policiais”, disse o delegado Rodrigo Pires. Com uma das áreas mais nobres da cidade para investigar, a área definida como mais problemática da região é entre as quadras 908 e 708 norte até 913 e 713 norte, por causa de ocupações irregulares de áreas públicas.
Com barracos e invasões as pessoas que residem essa área do cerrado têm impactado, segundo o delegado, a segurança pública nessa região cometendo, principalmente, roubos e furtos de veículos com a finalidade de trocar os objetos por drogas.
Área - A 2ªDP cobre toda Asa Norte, setor de oficinas norte, SAAN (setor de Armazenagem e Abastecimento Norte), e se estende até a Granja do Torto, onde há o parque de exposições da cidade e uma das residências oficiais da presidência da República.
A polícia civil faz incursões nessas regiões, mas afirma que a remoção desse público vai além dos seus deveres, e que isso é incumbência do governo. “Foge da atribuição policial a retirada dessas pessoas, poderia até ser considerado um abuso das autoridades por parte da policia chegar nessa localidade e retirar de lá de maneira forçada”, aponta Pires.
O delegado acredita que o fato de haver furtos nessa região é uma falha do estado como um todo. As pessoas que estão nessas regiões são indigentes, moradores de ruas e usuários dependentes químicos de drogas. Para ele, é preciso que sejam removidas. “O trabalho policial tem que vir acompanhado de outras atividades estatais como: assistência social e tratamento de dependentes. A remoção delas representará algo de muito positivo para a segurança pública da Asa Norte”, considera Pires.
Por Bruna Meneghini
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