Formatura: militares com caminhões ao fundo (Filipe Marques/Esquina) |
Hoje (sexta, 20), acordamos tristes por ser a nossa última manhã em terras amazônicas, mas felizes por todos esses dias que valeram muito à pena. Tomamos café da manhã no hotel, no centro de Boa Vista (RR), pegamos o ônibus e fomos conhecer a 1ª Brigada de Infantaria de Selva.
O comandante da 1ª BIS, o general Franklinberg, nos esperava para uma formatura. Com os militares todos em forma, a apresentação começou muito semelhante às duas dos Pelotões de Fronteira.
A primeira diferença visível era o tamanho: o número de militares alinhados é incomparavelmente maior. Em seguida, tanques, carros e jipes militares participaram de um desfile motorizado, com música da banda militar ao fundo.
A primeira diferença visível era o tamanho: o número de militares alinhados é incomparavelmente maior. Em seguida, tanques, carros e jipes militares participaram de um desfile motorizado, com música da banda militar ao fundo.
Com a formatura encerrada, partimos para as fotos e os agradecimentos. Foi a hora de nos surpreendermos. Verônica Machado, aluna de nossa comitiva, fez um belo e sincero discurso, com direito a olhos cheios de lágrima em vários alunos, militares e, surpreendentemente, no general comandante de Boa Vista.
Ainda deu tempo de conhecermos o Coronel Nolasco, que vai comandar a tropa com mais de 800 militares para o Haiti em agosto deste ano. Vimos o cronograma e como serão feitas as preparações. Depois, demos uma rápida passada no 33º Grupamento de Artilharia de Campanha de Selva (GAC).
No local, assistimos ao disparo de um obus, que é parecido com um canhão. A diferença entre eles é que um canhão é usado para realizar fogo direto, enquanto o obus, popularmente conhecido como obuseiro, faz uma trajetória parabólica, para atingir uma área específica.
Embarcamos no aeroporto de Boa Vista por volta de 13h, com destino a Manaus (AM). Foi um voo tranquilo e rápido. Na parada, os militares abasteceram a aeronave para nossa última jornada aérea.
GAC e dois "obuseiros" (Giselle Mourão/Esquina) |
Às 16:40 pisamos em terras brasilienses (terras frias, diga-se de passagem, se comparadas ao calor do norte do país) após cinco intensos dias na Amazônia.
O saldo, para nós, é a certeza de uma viagem que mudou nossa maneira de pensar. Todos nós já sabíamos que a Amazônia é uma imensidão verde, que exibe riqueza em fauna e esbanja recursos hídricos, mas precisávamos ver de perto para compreender que é muito além disso.
Nós pudemos chegar perto do "a mais" que não está em simples fotos ou vídeos. Conhecer o povo e a cultura daquele lugar foi sensacional e único. Estamos encantados com tudo o que vimos.
Por isso, gostaríamos de agradecer o Exército Brasileiro por esta maravilhosa oportunidade, pela dedicação dos militares e pela organização desta viagem. Agradecemos também ao professor Bruno, que esteve sempre ao nosso lado dando o suporte necessário.
Comitiva do "Projeto Formadores de Opinião" na chegada a Brasília (Comitiva UniCEUB/Esquina) |
Selva!
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