Falta de segurança marca o condomínio Sol Nascente

Por Maria Helena Lopes


O Sol Nascente é um condomínio da cidade de Ceilândia localizado a 40 minutos de Brasília. De acordo com o site do GDF, é a maior ocupação irregular do Distrito Federal, com 56 mil habitantes. Porém, a administração local afirma que 150 mil pessoas moram na região. Ele ocupa atualmente a primeira de três etapas de regularização.
Dentre os diversos problemas enfrentados pelos moradores, a segurança é o mais preocupante. As ruas não são asfaltadas e as erosões aumentam no período da chuva. Devido ao grande volume de ocorrências, nem todas são atendidas. O posto policial, que fica na frente do condomínio, dispõe de apenas dois oficiais. Segundo o cabo Kleber Ramos, não existem viaturas disponíveis para a realização das rondas. “Não tem infraestrutura. Os moradores anotam e ligam para o 190 que resolver a ocorrência”, afirma a autoridade.

A moradora Kaline Fernandes, 32 anos, funcionária do Colégio Adventista de Taguantinga, vive no Sol Nascente há cinco anos e considera a segurança péssima. Ela sai para trabalhar por volta das cinco horas da manhã e afirma sempre ver muitos bandidos. “Já fui assaltada três vezes. Rondas na frente da minha casa não existem. Só quando ligamos que os policiais atendem os pedidos”, lamenta Kaline. A assessoria de imprensa do 8º Batalhão de Polícia Militar de Ceilândia informou que registra uma média diária de quatro ocorrências por dia.

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