Hospital de Base atende 200% acima da capacidade, diz gerente do PS

Eduarda Bahouth

O Hospital de Base do Distrito Federal atende 200% a mais de pacientes em relação a sua capacidade, relata a gerente do pronto socorro, a médica Alessandra Sandrini. Na foto ao lado, há inúmeras macas quebradas e inservíveis. No mês passado, foram 11 mil atendimentos. Ela acrescenta que, por causa disso, o hospital sofre com a insuficiência de material para atender todos os pacientes. Ela justifica que a procura elevada pelo hospital ocorre porque chegam pacientes encaminhados de outras unidades que deveriam ser atendidos em postos de saúde.

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No mês de junho de 2011, o Hospital de Base fez o levantamento sobre quantos pacientes foram atendidos de acordo com a Classificação de Risco. O que se conclui é que apenas 1% dos pacientes atendidos no último mês se enquadra no quesito “Vermelho” que significa que o caso é emergencial e que casos classificados como “azul” são como consultas de baixa complexidade representam a maior parte de ocupação tanto de recurso quanto de espaço físico do hospital. 

Ela explicou que o hospital é classificado como “terciário” que atende preferencialmente problemas de alta complexidade. O Pronto Socorro conta com 94 leitos, com 50 médicos de plantão na parte da manhã e mais 30 no plantão da noite que atendem em média por dia 180 pacientes. A estrutura do hospital conta com 200 banheiros, 14 elevadores e 52 mil m² de área construída.

A médica relata que há uma falta de comunicação entre os centros médicos públicos que causam uma superlotação no HBDF, porque todos os casos, mesmo de pouca gravidade que poderiam ser tratados em Postos de Atendimentos são encaminhados sem prévio aviso para o hospital.



O HBDF decidiu adotar o sistema delume de pessoas dando entrada, o HBDF decidiu adotar  osistema de Classificação de Risco, que é uma forma de triagem. A triagem sempre ocorreu em serviços de urgência e emergência, segue, no entanto, a lógica da exclusão. “A expectativa de acesso rápido ao atendimento médico é crescente em nossa população, embora os Prontos Socorros (PS) não disponham de estrutura física, recursos humanos nem de equipamentos adequados para atendimento de tal demanda.”, disse a gerente da emergência.  

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