Por Luiz Henrique, Juliana Bergmann e Renata Franco
O trânsito no Sudoeste é um dos mais caóticos do DF. Quem mora no bairro pode chegar ao Plano Piloto apenas por dois caminhos principais: o Parque ou o Eixo Monumental, e sabe que toda a hora é hora de pico. Derli Rodrigues é taxista há 27 anos e trabalha no Sudoeste há um ano. “Todos têm carro aqui, só quem não tem são os que não moram aqui”, observa ele sobre a grande quantidade de carros. Em sua opinião, mais pistas na avenida central do Sudoeste poderiam ser uma solução para o trânsito intenso.
Como se não bastassem os congestionamentos, outro problema do bairro são os meios de transporte público. Driele Andressa trabalha como assistente operacional no Instituto Chico Mendes. A moradora de Santa Maria precisa sair de casa às 6h20 para chegar ao trabalho, no Sudoeste, às 8h. “Levo uma hora e meia”, diz ela. Driele ainda reclama que faltam faixas de pedestres perto das paradas de ônibus, nos arredores do bairro. E acrescenta: “Demora ainda mais tempo para ir embora, já que passa ônibus só de hora em hora na avenida central”.
Daniela Moraes, moradora do Sudoeste há seis anos, concorda que o trânsito é problemático, mas diz que as piores horas são entre 8h e 9h e entre 18h e 20h. Ela diz que leva mais tempo para percorrer o trajeto entre a 102 Sul e o Sudoeste do que seu marido ao se deslocar de Sobradinho para o bairro. Uma saída para o trânsito intenso? “Alamedas. Colocar árvores no caminho. Assim, os moradores poderiam andar mais a pé. Sempre que saio vejo alguém de sombrinha”, conta Daniela.
Ponto de táxi na quadra 103 - Taxista Derli Rodrigues
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