Por
Larissa RehemNo ambulatório do
Hospital Regional de Taguatinga, pacientes relataram que não havia atendimentos de “primeira consulta”.Foi informado que o hospital só atenderia retornos.
Para que o paciente marque a consulta é necessário levar o encaminhamento do posto de saúde. Foi por esse motivo que uma das pacientes que não quis se identificar chegou ao hospital com fortes dores de cabeça. A atendente teria encaminhado a paciente para o posto de saúde. Nenhum funcionário do hospital prestou informações à reportagem.
O hospital conta com 343 leitos ativos de internação, 22 ambulatórios – que atendem as mais diversas áreas, desde clínica cirúrgica até endoscopia, passando por dermatologia, pediatria, fisioterapia, ginecologia e outros – e a emergência.
Todos esses recursos somados com a estrutura do local, que inclusive terá uma ala a mais na emergência. No dia que a equipe de reportagem esteve na unidade de saúde, o hospital não apresentava filas de atendimento. Moisés Medeiros - que passou mais de 3 dias com o irmão internado à espera de um transplante de coração - e Francisco Edmundo, que passou horas aguardando notícias sobre a esposa, são fáceis de encontrar no local.
No corredor da emergências, havia pacientes deitados em macas e na sala de espera, havia paciente recebendo soro na veia, e caminhavam com o medicamento.
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