Preconceito não é mais impedimento para a prática do esporte
Por Rosinha Martins
Os profissionais da área afirmam: os benefícios à saúde são o principal incentivo para a prática de lutas nas academias. Pessoas que praticam esse esporte tendem a ter melhor condicionamento físico, uma mente mais saudável e grande capacidade de combate a doenças. Os professores garantem, ainda, que são esportes mais completos que a natação, por exemplo. Os praticantes dizem que, além de proporcionar qualidade de vida, o esporte se torna uma defesa. “É bem legal, é um esporte bastante aeróbico. É bom porque queima calorias e principalmente porque serve para a minha defesa também”, conta Julia Almeida, 15 anos, aluna de boxe.
O professor de boxe, judô e mestre de capoeira de uma academia na Asa Sul, Jomar Vieira, 51 anos, pratica o judô desde os sete. Segundo ele, a luta na academia não incentiva a violência: “É o esporte da disciplina, da cultura, da arte e da dança. Ao praticar o esporte, o aluno exercita o autocontrole, o conhecimento da cultura de onde o esporte se originou e exercita a musicalidade”.
Durante algum tempo, as lutas passaram sofreram preconceito por se acreditar que elas incentivariam a violência. Mas, hoje, essas modalidades atraem pessoas de todas as idades. Márcia Lameu, 26 anos, é aluna de capoeira. Para ela, a capoeira faz parte da vida “Tudo que faço hoje na minha vida profissional devo à capoeira”.
Para o professor Ronildo Augusto, 32 anos, de outra academia localizada na Asa Sul, a procura pelas aulas de luta se deve à mídia: “O artista malhado, sarado, corpo perfeito é sempre associado às aulas de lutas nas academias, até mesmo porque é um esporte completo que favorece o condicionamento físico e trabalha o corpo como um todo”.
O professor Jomar Vieira aconselha que, antes de iniciar qualquer atividade física, é importante procurar profissionais qualificados.
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