Lojistas e funcionários do plano piloto mudam rotina para se proteger de furtos e assaltos


 
Por Camila Ferreira e Veltz Capone
Tatiana Maria, gerente de uma sorveteria na Asa Norte, conta que a loja ainda não foi alvo de assalto, mas, mesmo assim, ela está preocupada com o aumento da violência. “Mês passado a lanchonete aqui do lado foi assaltada, ficamos muito preocupados, apesar de a área estar mais tranqüila atualmente”.  
De acordo com os donos de comércios locais o posto policial instalado perto do local não melhora a segurança. “Os policiais do posto não saem de lá, o posto não adianta em nada. O esquema do Cosme e Damião funcionava legal, intimidava os malandros”, reclama.
Quem frequenta os comércios locais relata que os bandidos não escolhem um determinado horário para cometer o delito. “Perderam o medo da polícia, estão cada vez mais ousados”, opina Edmilsom, designer de interiores.
 Uma famosa academia localizada na 706/707 norte já foi alvo de tentativa de assalto e até seqüestro relâmpago. “Portas automáticas não impendem os bandidos de entrarem. Uma aluna já sofreu sequestro relâmpago na porta da academia às 19h30. Geralmente quando acontece um assalto ou algo assim, as rondas da polícia são mais freqüentes, mas depois de um tempo somem”, conta Maria Cristina, consultora de vendas da academia.
 “Deveriam ser realizadas mais rondas e a abordagem deveria ser mais efetiva. A polícia hoje em dia está desmoralizada, os bandidos assaltam do lado do posto policial”, reclama o arquiteto Tiago Melo.

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