Tenda do Festival das Águas, em Brasília (Esquina) |
Por Camila Bocchino, Felipe Igreja e Sara Bueno
Com colaboração de Hilda Rocha e Isa Stacciarini
O público que for ao Festival das Águas vai encontrar barracas de comidas, além de conferir a exposição de produtos recicláveis. Estão à venda camisetas e plantas com o intuito de promover e divulgar a importância da atitude ecológica. Tudo foi pensado para a preservação do meio ambiente, desde a programação de shows e atrações culturais até as lixeiras feitas de papelão, visando à coleta seletiva.
O organizador Nilton Reis, secretário geral do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) falou sobre o objetivo do evento: "Juntar as pessoas que podem fazer a diferença e mostrar que o meio ambiente não é dificuldade, e sim oportunidade".
Ele disse ainda que os shows e as festas programados foram feitos para "atrair as pessoas que gostam de música e esporte, para que possam conhecer a respeito do meio ambiente". A expectativa do organizador é que até o fim do evento 100 mil pessoas passem pelo local e prestigiem a festa.
Junto ao Festival das Águas acontece, também, a 1º Feira de Oportunidades Ambientais, Sustentabilidade, Emprego e Renda. A exposição é uma iniciativa do governo do Distrito Federal (GDF), com apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (CAESB) e a Polícia Militar Ambiental. O evento vai até o dia 5 de junho e acontece na Concha Acústica, próximo ao Palácio da Alvorada, a partir da 19 horas.
Carro 100% elétrico é destaque em feira sustentável
Carro elétrico é exposto em evento (Esquina) |
Rodar 150 quilômetros e gastar apenas R$ 10,50 parece impossível com o atual preço da gasolina. Entretanto, com o carro 100% elétrico, desenvolvido pelo engenheiro Elifas Gurgel, isso já é realidade.
O modelo foi projetado em 2008 e já rodou mais de 13 mil quilômetros, deixando de emitir quase 2 toneladas de CO2 na atmosfera. "O veículo tem autonomia e basta recarregá-lo na tomada de casa por oito horas", explica Elifas, que desenvolveu o carro devido à preocupação com a sustentabilidade e mobilidade.
"O setor de automóveis é o segundo mais poluente do mundo", diz o engenheiro. O projeto teve como base o veículo da marca Volkswagem, modelo Gol e custou R$ 60 mil reais.
O engenheiro retirou algumas parte do motor e substituiu por 40 baterias de lítio. Por causa do projeto, ele foi premiado em um Festival Internacional de Sustentabilidade, que aconteceu no Rio de Janeiro, no ano passado.
Confira a programação completa.
Confira a programação completa.
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